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O novo impulso das relações íntimas



Por circunstâncias da Vida, tenho estado em profundos estudos sobre a questão do Feminino e do Masculino, bem como das relações afectivas entre pessoas que buscam a concretização do sonho da relação certa.

Contudo, à medida que aprofundo o tema (e sublinho que estas são as minhas percepções com base em aprendizagens pessoais e observação dos que me chegam à vida como amigos ou clientes em ambiente terapêutico), percebo cada vez mais o que é isto de nos apaixonarmos pela expectativa do amor - a expectativa de que o/a outro/a é que é o/a tal… de que a pessoa será moldada para conseguir assentar-nos como uma capa que mandámos fazer à medida. Activamos os arquétipos da Mamã, do Salvador, da Criança (que precisa ser vista e salva)… e levamos as relações para diante baseadas em dores e não em dons.


Mas as relações não são apenas para isso. Há mais e estes novos tempos assim nos pedem para começarmos a ver e a percepcionar. As relações é a união de pares que somados nos trazem a oportunidade de crescimento, aprendizagem, superação e de abarcar algo mais que não tínhamos ou não víamos antes.


Caso, contrário, continuamos a ser movidos a química e a atracção, construindo dentro de nós uma pilha de expectativas, onde cada uma na relação vai vestindo os arquétipos que são despertados à medida que a realidade não encontra a expectativa e a ilusão montada começa a desmoronar-se, abrindo espaço para a ferida, mágoa, rancor e separação.


As relações actualmente estão a ser convidadas a partis de um novo impulso e que é totalmente diferente do impulso que os nossos pais foram formatados a viver e a manifestar.


Ainda não consigo dizer na realidade qual é o novo impulso, contudo entendo que nos obriga a ver as coisas como elas são e não como nós gostaríamos que fosse.


É duro, pois retira-nos o véu do romantismo. Retira-nos aquilo que nós interpretamos como sonho e desejo. Por outro lado, começamos a vislumbrar que não é nada mais do que ilusão.


Assim, o primeiro passo será (sinto eu) deixar cair as ilusões como se de um peso morto se se tratasse, de forma a iniciarmos o real caminho da descoberta interna. Conhecermo-nos a nós mesmos/as para depois, a partir da emanação da essência, chamar a nós o que precisamos e não o que queremos.


Abençoada a nova visão que nos prepara para a Nova Humanidade e a Nova Terra.


Aho Metakiáze | Por todas as minhas relações

☥ Isabel Angélica ☥

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